Terroristas hackers e robôs de combate invadem 'Call of Duty: Black Ops 2'

"Call of Duty" tornou-se o fast-food dos games de tiro: os capítulos da série entregam, em caixinhas, experiências descomplicadas e ultrarrápidas de heroísmo.
Mocinhos e bandidos são sempre muito bem definidos, e os jogos podem ser terminados em só cinco horas.
"Call of Duty: Black Ops 2", décimo episódio da franquia e jogo mais esperado do ano, segue a mesma linha. A trama se passa em 2025, quando uma nova Guerra Fria irrompe entre EUA e China.
Os terroristas são hackers que invadem o sistema do Exército americano e conseguem controlar robôs de combate e armas eletrônicas.
A Folha acompanhou uma apresentação a portas fechadas do jogo em junho, durante a feira E3, em Los Angeles, onde um desenvolvedor do game mostrou novas armas, drones mecânicos em combate e novas ferramentas que incluem pitadas de estratégia na mecânica de ação e tiro.
Em alguns momentos do título, será possível acessar um modo de visualização aérea, no qual o jogador poderá dar ordens e até mesmo controlar outros soldados (ou robôs) do mesmo pelotão.
Além de invocar o "soldado que existe em todos nós", segundo o próprio slogan do jogo, a experiência multiplayer, apontada como essencial para explicar a popularidade do game, recebeu alguns ajustes para incluir mais facilmente os novatos na franquia de guerra.
"Black Ops 2" será lançado dia 13 de novembro. Dublado em português, o game já está disponível para pré-venda, por R$ 199, nas principais redes varejistas do país.
Quem comprar agora, além de garantir uma cópia, receberá uma dog tag (plaquetas de identificação militares), um pôster dupla face do jogo e o Nuketown 2025, um mapa bônus para download.

MAIS QUE BOB DYLAN

As primeiras balas foram disparadas em um "Call of Duty" em 2003. De lá pra cá, muita coisa mudou.
O game, que antes era apenas um jogo de PC baseado em outro, o "Quake 3", se tornou a franquia de tiro em primeira pessoa mais popular de todos os tempos, com mais de 120 milhões de cópias vendidas no mundo.
Ou seja, em menos de dez anos, os nove jogos de "CoD" venderam quase duas vezes a soma de vendas de todos os 37 discos da carreira do cantor Bob Dylan -cerca de 70 milhões de cópias.
O último jogo da série, "Modern Warfare 3", lançado no fim do ano passado, teve um lucro de US$ 738 milhões durante a primeira semana de vendas. O filme "O Cavaleiro das Trevas Ressurge", cujo roteirista é o mesmo de "Black Ops 2", arrecadou US$ 239 milhões durante os dez primeiros dias em cartaz.

Fonte : Folha.com

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