Nexus 10: o jeito certo de se fazer um tablet de 10 polegadas

Os poucos que se salvam costumam ter preços não tão legais assim, capazes de fazer com que um simpatizante da plataforma comece a considerar seriamente um iPad, que, comparado a um bom modelo Android, passa a ser uma opção mais barata. Rompendo com essa realidade temos o Nexus 10, desenvolvido em parceria entre o Google e a Samsung e um dos melhores modelos que podemos encontrar por aí. Hoje vamos conhecê-lo em detalhes.

O Nexus 10 oferece não só uma tela ainda sem concorrentes em qualidade, mas também um chip potente. Estamos falando de uma resolução de 2560x1600 em 10.1 polegadas, o que resulta em uma densidade de pixels de 300 pontos por polegada (desculpem usuários de iPad Retina). O que significa essa resolução? Bem, imaginem o tão desejado monitor de 27 polegadas da Apple (também conhecido como Cinema Display), só que com mais pixels e com somente 10 polegadas. É basicamente isso.
A estrutura do Nexus 10 é inteiramente de plástico, com uma pequena área em borracha na região da câmera. Embora não seja de metal como o iPad, o resultado é bastante bom, não sendo nem pesado demais, com cerca de 600 gramas, nem fino demais, com 8,9 milímetros de largura, ideal para quem costuma ficar com o tablet durante várias horas seguidas no colo. A proteção de tela Gorilla Glass 2 fecha o conjunto, algo essencial em um modelo de 10 polegadas.
Com mais de 4 milhões de pixels é de se esperar que as configurações não sejam nada fracas, e de fato não são. O SoC que equipa o Nexus 10 é um Exynos 5250, com dois núcleos rodando a 1,7 GHz e 2 GB de memória RAM. Os dois núcleos são baseados em cores Cortex-A15, consideravelmente mais poderosos do que os Cortex-A9 utilizados em muitos modelos, então mesmo que não seja um quad-core, o seu desempenho não é nada ruim. É como comparar um Core i3 com um Core i7, fazendo um paralelo com os processadores de desktop.

Fonte : CanalTech

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