Por vontade própria, robô aprende a identificar e manusear objetos humanos


Recentemente você leu na GALILEU sobre o casal de robôs que não parava de brigar. Agora, por acaso, cientistas estão dando outro passo na direção de robôs menos robóticos: eles estão começando a identificar objetos do nosso cotidiano sem a instrução de humanos.
A descoberta aconteceu graças à uma cena de filme: durante uma madrugada na Carnegie Mellon University, nos EUA, um robô avistou um abacaxi e um saco de pão esquecidos no laboratório e começou a traçar um plano para conseguir levantar os dois objetos. Até aí tudo bem, mas daí surgem dois detalhes que tornam a coisa toda ligeiramente espantosa: o robô sequer estava pronto, ainda estava sendo desenvolvido. E os cientistas nunca o programaram para isso – a ação de identificar e reconhecer objetos foi totalmente espontânea. Pode parecer inofensivo, mas os desdobramentos dessa pequena façanha podem ser extremamente úteis para quem tem mobilidade reduzida – ao diferenciar um ingrediente do outro, a máquina poderia esquentar um prato no micro-ondas, por exemplo. Hoje, o que pode ser feito nesse sentido passa por mostrar os itens previamente para o robô e programa-lo para que, na próxima vez que o ver, saber do que se trata. Se a identificação dos objetos for feita de forma independente pelo androide, tudo ficará incrivelmente simples e rápido. Segundo o cientista que está comandando os experimentos com HERB (sigla para Home Exploring Robot Butler, algo Mordomo-Robô Explorador Doméstico), Siddhartha Srinivasa, a descoberta permite que robôs possam “interagir semanticamente com o mundo”.

Fonte : Galileu

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