Computador criado em 1951 volta a funcionar em museu britânico
Um ancião do mundo da informática, o computador Harwell Dekatron, de 61 anos, foi reativado nessa semana, pela primeira vez em 25 anos, para ser exposto no National Museum of Computing, em Buckinghamshire, Inglaterra. Ao ser religado, ele tornou-se o computador mais antigo em funcionamento da sua categoria e com o uso de peças originais.
Composto por 10 mil partes móveis e pesando 2,5 toneladas (o equivalente a 20 mil iPhones), o WITCH, como era chamado, foi usado para realizar cálculos de modelagem matemática a partir da década de 50.
O Dekatron foi reconstruído por uma equipe de voluntários liderados pelo curador do museu, Kevin Murrel, que encontrou o antigo equipamento armazenado no Birmingham Museum’s Collection Centre.
As partes, que incluem 828 tubos de dekatron, 480 relês, 199 lâmpadas e 5 Km de cabos, foram localizadas e reunidas permitindo sua montagem como no original. Tal feito levou três anos para ser concluído com o auxílio de diagramas originais dos circuitos, fotos e conselhos dos desenvolvedores da época.
A capacidade de processamento WITCH não era diretamente proporcional ao seu tamanho. O computador fazia cálculos em velocidades que poderiam ser igualadas por um ser humano. No entanto, ele era resistente e aguentava trabalhar por 80 horas semanais, realizando cálculos com grande precisão, sem nenhuma pausa. Este fato tornou-o de extrema importância na instituição onde foi usado, o Atomic Energy Research Establishment, em Oxfordshire.
A estrutura dessa máquina era composta por partes comumente encontradas em centrais telefônicas da época em que foi construído, no ano de 1951. Com alavancas, luzes piscando e botões por toda a parte, o WITCH lembrava uma sala de controles, mas era somente uma calculadora.
Poucas décadas mais tarde, seu poder de processamento foi ultrapassado por equipamentos bem menores, tão pequenos que poderiam caber no bolso. Isto levou o computador, uma vez considerado o mais resistente do mundo, à aposentadoria. Desde então, o Harwell Dekatron virou objeto de estudos em uma universidade, peça de museu e, por fim, foi guardado e mantido desmontado em 50 partes, até ser recuperado e “ressuscitado” pelo curador Kevin Murrel.
Fonte : Techtudo
Composto por 10 mil partes móveis e pesando 2,5 toneladas (o equivalente a 20 mil iPhones), o WITCH, como era chamado, foi usado para realizar cálculos de modelagem matemática a partir da década de 50.
O Dekatron foi reconstruído por uma equipe de voluntários liderados pelo curador do museu, Kevin Murrel, que encontrou o antigo equipamento armazenado no Birmingham Museum’s Collection Centre.
As partes, que incluem 828 tubos de dekatron, 480 relês, 199 lâmpadas e 5 Km de cabos, foram localizadas e reunidas permitindo sua montagem como no original. Tal feito levou três anos para ser concluído com o auxílio de diagramas originais dos circuitos, fotos e conselhos dos desenvolvedores da época.
A capacidade de processamento WITCH não era diretamente proporcional ao seu tamanho. O computador fazia cálculos em velocidades que poderiam ser igualadas por um ser humano. No entanto, ele era resistente e aguentava trabalhar por 80 horas semanais, realizando cálculos com grande precisão, sem nenhuma pausa. Este fato tornou-o de extrema importância na instituição onde foi usado, o Atomic Energy Research Establishment, em Oxfordshire.
A estrutura dessa máquina era composta por partes comumente encontradas em centrais telefônicas da época em que foi construído, no ano de 1951. Com alavancas, luzes piscando e botões por toda a parte, o WITCH lembrava uma sala de controles, mas era somente uma calculadora.
Poucas décadas mais tarde, seu poder de processamento foi ultrapassado por equipamentos bem menores, tão pequenos que poderiam caber no bolso. Isto levou o computador, uma vez considerado o mais resistente do mundo, à aposentadoria. Desde então, o Harwell Dekatron virou objeto de estudos em uma universidade, peça de museu e, por fim, foi guardado e mantido desmontado em 50 partes, até ser recuperado e “ressuscitado” pelo curador Kevin Murrel.
Fonte : Techtudo
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