3G insuficiente, 4G ineficiente: como melhorar a telefonia móvel do Brasil?

Recentemente a Associação Proteste (Associação de Defesa do Consumidor) publicou um estudo baseado na aferição do serviço de comunicação de dados das quatro principais operadoras de telefonia móvel do país. A pesquisa, que percorreu cinco mil quilômetros em estradas de 12 estados, constatou que o sinal de telefonia no 3G está disponível apenas nos grandes centros urbanos e, quando é encontrado fora dessas regiões, a conexão tem velocidade baixa.
Ainda conforme informações da Proteste, nenhuma das grandes operadoras (Claro, Oi, TIM e Vivo) cobre mais de 51% das regiões percorridas com o 3G. A região Sul foi a que teve a pior cobertura e a Claro foi a pior entre as empresas avaliadas.
Tal fato demonstra claramente que os investimentos necessários à manutenção da rede 3G não são suficientes para atender aos usuários do sistema. Cabe lembrar, no que tange a investimentos, que as operadoras precisam investir dobrado nesse momento, pois a rede 4G também tem problemas que precisam ser resolvidos até o início da Copa do Mundo de 2014.
Aliás, para o início do ano de 2014 está previsto o leilão da faixa de 700 MHz, que em parte será destinada para o serviço 4G. A sociedade civil brasileira espera que as autoridades responsáveis pela atribuição dessa faixa de frequência reservem uma determinada quantidade de canais para importantes políticas públicas que podem ser desenvolvidas por estados e municípios.
Considerando que a tecnologia 4G permitirá altas taxas de transferência de informação, tal recurso poderá ajudar o poder público a melhorar a qualidade de importantes serviços, possibilitando a transmissão de dados em tempo real em alta resolução, soluções de gerenciamento de imagens e processamento de dados para empresas ferroviárias, companhias de engenharia de tráfego de grandes cidades, segurança pública, Samu, Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, entre outros serviços.

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