Vírus, keylogger, worms, trojans e outros: conheça os diferentes tipo de malware


Se a internet está próxima de completar 20 anos de existência, os malwares seguem na mesma idade, causando muita dor de cabeça para um bom número de usuários e vários milhões de dólares em prejuízos para as empresas. Boa parte deles é propagado através de arquivos executáveis (os .exe ou .msi que baixamos da internet, que possuem um código malicioso incorporado ao programa original. Basta executar a aplicação para que o malware entre em ação.
Alguns deles são capazes de se auto-replicar, criando cópias de si mesmos e sendo compartilhados pela internet, infectando milhares ou até milhões de computadores em poucos dias. Um bom exemplo são os worms, que não precisam da interação do usuário para invadir todos os computadores de uma rede local e, em muitos casos, todos os computadores que essa rede trocar arquivos.
Trojans, por outro lado, não são capazes de se auto-replicar, mas nem por isso deixam de ser perigosos. Em uma referência ao famoso episódio "Cavalo de Tróia" de Ilíada (Homero), o usuário tem a impressão de que um determinado arquivo se trata de algo inofensivo, dando permissões de administrador (a famosa tela que pergunta se o usuário realmente deseja executar algo), e instalando-o. Em pouco tempo, pode ter seus dados deletados, roubados, o sistema operacional comprometido ou até mesmo o disco rígido inteiro apagado, dentre outras possíveis consequências.
Há cerca de 10 anos, se o navegador e sistema operacional estivessem atualizados, e se tivéssemos um antivírus e algum cuidado ao acessar alguns sites na internet, nossas chances de contaminação eram bastante baixas. Hoje temos que lidar com um novo conceito chamado de "ameaça combinada", que une vírus, worm, trojan e outros em um só pacote bastante difícil de se detectar, além de modificações e camuflagem de malwares já existentes através de packers.

Materia Completa : CanalTech

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