Fiquei, Recife é o cara do Momento.


Eles ocupam um prédio velho no centro antigo do Recife, mas formam uma das maiores concentrações de gente pensando o novo no Brasil. São engenheiros de computação, antropólogos, arquitetos de informação, designers, jornalistas, psicólogos e até músicos em busca de soluções tecnológicas para problemas da sociedade. De softwares para helicópteros não-tripulados a robôs que irrigam lavouras, as criações dos 550 profissionais do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife, o Cesar, rendem à instituição a fama de berço de startups e um faturamento de R$ 60 milhões por ano.

Dinheiro, no entanto, não é o principal objetivo. Não estivessem nesse edifício tombado, muitos ali teriam ido para outras cidades brasileiras ou para o exterior. Era o que acontecia com os alunos de Ciências da Computação do professor Silvio Meira na Universidade Federal de Pernambuco em 1996, quando ele criou o Cesar para conter a fuga de cérebros. Sem fins lucrativos, o centro reinveste o lucro nos mais de 50 projetos que conduz, todos voltados à inovação. “E tudo se resume a software. No futuro, não haverá nada que não seja fruto de vocação. Tudo será por software”, prevê Meira, cientista-chefe do centro e um dos mais respeitados pesquisadores de tecnologia no Brasil

Fonte : RevistaGalileu

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